quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

CAROLINA MA – COLAPSO DO SOLO ELEVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO




A construção de uma usina hidrelétrica causa mais interferências no meio físico do que qualquer outra obra civil de grande porte, as quais regem as reações do meio ambiente procurando se adaptar às novas condições impostas das interferências, a elevação induzida do lençol freático.

Atualmente os municípios de Carolina MA, Filadélfia TO apresentam colapso dos solos que ocorreu durante e após o enchimento do reservatório da UHE Estreito na região Sul do Estado do Maranhão. A construção desta barragem e o subseqüente enchimento do reservatório elevaram significativamente o lençol freático.

O colapso do solo pode ser conceituado como uma deformação provocada pelo umedecimento de um solo sem que haja variação de sobrecargas. O umedecimento atinge os mecanismos de suporte do solo, originando um desequilíbrio estrutural. Tal problema pode ser responsável por recalques (deslocamentos verticais) em obras civis, ocasionando desde pequenos danos, como o aparecimento de pequenas trincas em paredes, a danos de maior magnitude, como ruína parcial ou total de paredes, pisos e instalações hidráulicas entre outros problemas.

Enquanto isso os municípios atingidos ficam aguardando representantes da UHE Estreito para que tome medidas como elaboração de projeto de fundações que poderiam reduzir parte dos danos nas edificações atingidas pelo colapso do solo e deste modo, diminuir os impactos gerados nas áreas urbanas dos municípios.  






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